No final do século XIX a cidade experimenta o ciclo econômico do carvão, usado em abundância na região. O minério vinha diretamente das minas de carvão, existentes nas cidades de Urussanga, Criciúma e Lauro Muller, por transporte ferroviário para ser embarcado no porto de Laguna, localizado no centro histórico. O escoamento desse produto fez surgir novas obras na região, como a Ponte da Cabeçuda, por onde passava a estrada de ferro Teresa Cristina e a construção dos Molhes da Barra. Em Laguna, entre 1901 e 1903, iniciam-se obras para a construção dos Molhes da Barra, bem como, ampliação da estrada de ferro, ambos trouxeram para a cidade uma nova fase de prosperidade. Na década de 1910 registra, o Porto da Laguna, significativo incremento das atividades comerciais, impulsionadas especialmente pela Primeira Guerra Mundial, a qual, ao impor limitações à importação na Europa, dinamiza o mercado do carvão nacional.