O topônimo Itatiba compõe-se de dois radicais, ambos provenientes do tupi- guarani: ITA= pedra e TIBA= coleção. Pode-se inferir seu significado a partir da valorização da existência de pedras e sua presença na paisagem local. Não foi este sempre o nome dessa terra. No início da colonização chamava-se “Cabeceira de Pedra”, isto porque o Rio das Pedras tem origem exatamente na cidade, indo desaguar no Rio Uruguai, dai o nome de Cabeceira, significando "início", ponto de origem.
De 1939 a 1942, houve a medição das terras agricultáveis, bem como a demarcação e loteamento de três áreas urbanas no Município: a Sede, Sete Lagoas e Porto Mauá, atualmente Povoado Pirajuni. A Comissão de Terras Públicas, em 1940, rebatizou a localidade denominando-a de Itatiba, em função das características nela encontradas “muitas pedras”. Esse nome atravessou anos. Mais precisamente, de 1940 até a emancipação, em 19 de dezembro de 1964. Aí a constatação: já havia no Brasil, no Estado de São Paulo, um município com o nome de Itatiba. Os munícipes houveram por bem acrescer-lhe simplesmente “Do Sul”, como distintivo. Passou então, a chamar-se Itatiba do Sul.
Ao chegar ao local onde hoje é Itatiba do Sul, o imigrante se deparava com a floresta virgem. Como havia muita madeira de lei, o corte das árvores mostrava-se lucrativo, seja para abrir os espaços para a construção dos “ranchos”, preparar o solo, limpar o chão para o plantio, bem como para dispor da madeira enquanto recursos de valor de uso e de troca, nos mercados locais e regionais. A ocupação das terras resultou em um intenso processo de desmatamento, com as áreas de florestas suprimidas, substituídas por áreas de lavouras e agropecuária.
O Itatibense convive e conviveu com maneiras de ser, de se vestir e viver as mais diversas, principalmente porque há a convivência de várias raças nos mesmos lugares. Esses costumes, porém, permaneceram mais ou menos fechados, restritos aos portadores: o italiano vive e conserva seus hábitos tradicionais, sem interferir sobre o vizinho polonês ou caboclo.